sábado, 9 de novembro de 2013

A Guerra Diurna, de Peter V. Brett

«[Peter V. Brett is] está na sua melhor forma. Recomendo fortemente este livro.»

Tor.com

«[Brett] confirma o seu lugar no panteão da fantasia épica, entre gigantes como George R. R. Martin, Steven Erikson e Robert Jordan.»

Fantasy Book Critic

«A prosa de Brett flui de forma perfeita, proporcionando uma leitura fascinante durante a qual não nos sentimos culpados por ignorar duas refeições e assim podermos continuar no sofá a ler.»

Fixed on Fantasy


«O melhor livro até agora no Ciclo dos Demónios. Se anda à procura de uma grande série, não vá mais longe.»

Roqoo Depot


«Depois do fenomenal êxito de O Homem Pintado e A Lança do Deserto, estava um pouco apreensivo em relação a A Guerra Diurna…com certeza seria difícil melhorar. Bem, estava enganado… este é um forte candidato a melhor livro do ano!»

Jet Black Ink

«Brett cravou-me as suas garras e quero mais do Ciclo dos Demónios!»
BestFantasyBooks.com


Sim, finalmente, os fãs de Literatura Fantástica podem festejar!!! O terceiro livro da épica saga do Ciclo dos Demónios chegou!

Vamos já esclarecer: esta é das melhores sagas fantásticas que por aí andam. Muito difícil será encontrarem um novo clássico da Literatura Fantástica mais entusiasmante e bem desenvolvido do que este. E o terceiro volume apenas vem confirmar isto. Trata-se de uma saga mais do que espectacular e perdê-la é um crime.

Mas também convém dizer que, se não gostou dos dois primeiros livros, dificilmente este trará algo de novo. Peter preocupa-se muito em desenvolver as suas personagens e em explorar as suas personalidades, e na maior parte das vezes isso não envolve qualquer avanço na história principal. Aconteceu no segundo livro e acontece neste também. 

As personagens femininas são as protagonistas de "A Guerra Diurna". É sob o seu ponto de vista que a maior parte da história prossegue. Curiosamente, a personagem mais interessante é aquela que é explorada pela primeira vez: a Primeira Esposa do Shar'Dama Ka, adversário do Homem Pintado, e a principal responsável pela ascenção do seu marido. Acabámos A Lança do Deserto a vê-la como uma inimiga puramente cruel, mas acabamos A Guerra Diurna com a noção de uma complexidade logística por detrás das suas intenções e das profecias que é capaz de ler. É óbvio que Peter tenta a todo o custo fazer-nos ver que não existe um vilão para além dos próprios demónios, e quem sabe talvez estes não o sejam totalmente.

Quanto à namorada do Homem Pintado, só mais para o fim do livro consegui gostar dela. A maior parte da história, não passa de uma rapariga com a mania de ser melhor que os outros. E o mesmo se aplica a Leesha, a Herbanária, que se torna incrivelmente irritante à medida que vai ganhando mais poder entre os seus.

Já o próprio Homem Pintado recupera um pouco da humanidade que perdeu completamente durante o segundo livro, tornando-o uma personagem muito mais acessível e fácil de se gostar.

E, para celebração dos fãs, conhecemos com muisto mais pormenor os próprios demónios, a sua história e hábitos. Suponho que é o único desenvolvimento na história. O livro oferece-nos muitos, muitos pormenores em relação à Magia, em que é que consiste, como funciona. Para além de que há uma relação muito, muito interessante a eras passadas que talvez fossem mais parecidas com os nossos tempos modernos do que ao início seríamo levados a pensar...


Com um final bastante intenso e que nos deixa, mais uma vez, a morrer de curiosidade pelo que acontecerá a seguir, Peter V. Brett continua a encantar-nos como o violino de Rojer encanta os demónios. E o pior de tudo é que acabo o livro sem saber sequer o que quero ler a seguir. Ou foi por me ter deixado tão satisfeito, ou por não conseguir pensar noutra coisa senão na sua história e no que virá a seguir, mas ainda não fui capaz de começar a ler outro livro.



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